A dinastia Filipina governa Portugal; A monarquia dos Habsburgos, provavelmente mais parecida com uma União Europeia, do que com um país, assenta numa completa separação dos estados que a compõem, alinhavados artificialmente uns aos outros por ténues laços, o seu grande calcanhar de Aquiles e a principal razão da sua decadência.
"Para evitar a continua fricção entre os vários reinos, principados, e regiões, a solução passa pela submissão de todos eles a um único rei com um único governo. Isso levou ao início de uma politica de centralização administrativa, que entrava directamente em conflito com os direitos jurados pelo monarca em cada um dos reinos da coroa.
O dinheiro que 60 anos antes se esperava viesse de Madrid para ajudar a recuperar uma economia mal gerida e infestada pela administração corrupta no tempo de D. Sebastião e seus antecessores nunca se materializou e o «Hispanismo» deixou o país numa crise sem precedentes.
Mesmo os mais férteis campos portugueses, estavam tomados por urzes e ervas daninhas. O país estava decrépito e decadente e à beira da ruína. O primeiro-ministro do rei castelhano - o Conde-Duque de Olivares - tinha estudado bem a questão, e Portugal estava numa situação de decadência tal, que deveria aceitar a absorção pela coroa castelhana sem grandes dificuldades."
Foram estas as razões que poderiam levar à revolução no dia 1 de Dezembro de 1640. Mas que, ao que parece, nunca virá a acontecer.
Elimine-se o feriado. Apague-se a simbologia e a memória nacional. Continuemos, então, a viver na amnésia da primeira metade do século XVII.
Eliminem-se todos e tudo!
ResponderEliminarAmnésia selectiva é muito conveniente...
Faz sentido. Já restaurámos algum tempo,agora voltemos à redea curta. Mas tenho cá a impressão que desta vez nem a Espanha nos quer...
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