Segunda-feira, 2 de Janeiro de 2012
O fim do mundo
Quero o fim do mundo das pessoas estúpidas, das lavagens ao cérebro nos pseudo-noticiários, da gente que não quer ser gente, dos que cospem nas mãos que os abraçam, dos que chulam cheios de falsa moralidade, dos atarrachados que vestem fatos por medida e promovem o culto da mediocridade, dos que sobem ao banco oscilante da auto-suficiência e criticam os que crêem, os que alimentam e se alimentam de Amor.
Quero o fim do mundo dos patetas que precisam de uma litrada para rir, dos que se bloqueiam nos seus topo-de-gama, acorrentados ao telemóvel e com direcção assistida não vêem os que destroem a encher os passeios e as calçadas, de mão estendida ou simplesmente deitados de costas para tudo.
Quero o fim do mundo dos ignorantes que já não lêem poesia, mas devoram contratos e cláusulas e tratados que não tratam de gente, mas apenas de números e de índices de riqueza e de flutuações bolsistas.
Quero o fim do mundo dos que não aprendem, dos que não vivem nem deixam viver, dos que não cultivam, dos que insistem em invadir o silêncio alheio com gritos e conversas exaltadas e queixinhas de tudo sem coragem para mudar um milímetro o que está na sua mão mudar.
Quero o fim do mundo dos que desprezam, desdenham, dos que não sorriem, dos que passam ao lado da vida, dos que investem em armas biológicas e arsenais nucleares, dos que querem ser deuses sem nunca chegarem a ser homens.
É só esse mundo que vai acabar e não perdemos nada.
Quero o fim do mundo dos patetas que precisam de uma litrada para rir, dos que se bloqueiam nos seus topo-de-gama, acorrentados ao telemóvel e com direcção assistida não vêem os que destroem a encher os passeios e as calçadas, de mão estendida ou simplesmente deitados de costas para tudo.
Quero o fim do mundo dos ignorantes que já não lêem poesia, mas devoram contratos e cláusulas e tratados que não tratam de gente, mas apenas de números e de índices de riqueza e de flutuações bolsistas.
Quero o fim do mundo dos que não aprendem, dos que não vivem nem deixam viver, dos que não cultivam, dos que insistem em invadir o silêncio alheio com gritos e conversas exaltadas e queixinhas de tudo sem coragem para mudar um milímetro o que está na sua mão mudar.
Quero o fim do mundo dos que desprezam, desdenham, dos que não sorriem, dos que passam ao lado da vida, dos que investem em armas biológicas e arsenais nucleares, dos que querem ser deuses sem nunca chegarem a ser homens.
É só esse mundo que vai acabar e não perdemos nada.
(bicho anacoreta. blogspot)
Então que acabe depressa!
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