Nunca o mar foi tão ávido
quanto a minha boca. Era eu
quem o bebia. Quando o mar
no horizonte desaparecia e a areia férvida
não tinha fim sob as passadas,
e o caos se harmonizava enfim
com a ordem, eu
havia convulsamente
e tão serena bebido o mar.
quanto a minha boca. Era eu
quem o bebia. Quando o mar
no horizonte desaparecia e a areia férvida
não tinha fim sob as passadas,
e o caos se harmonizava enfim
com a ordem, eu
havia convulsamente
e tão serena bebido o mar.
Fiama Hasse Pais Brandão,
Título: O Mar - Pablo Neruda
Fotografia: Praia Grande, Sintra
Que saudades da praia grande :-) Dos cafézinhos intermináveis em Sintra, das tardes que se prolongavam até ao jantar. Do barmácia na praia das maçãs.
ResponderEliminarBeijos
Que saudades tenho de fazer isso contigo!
ResponderEliminarBeijinhos, espero que estejam bem.
SA