sábado, 7 de abril de 2012

Preciso do mar porque me ensina, não sei se aprendo música ou consciência




Nunca o mar foi tão ávido
quanto a minha boca. Era eu
quem o bebia. Quando o mar
no horizonte desaparecia e a areia férvida
não tinha fim sob as passadas,
e o caos se harmonizava enfim
com a ordem, eu
havia convulsamente
e tão serena bebido o mar.



Fiama Hasse Pais Brandão, 
Título:  O Mar - Pablo Neruda
Fotografia: Praia Grande, Sintra

2 comentários:

  1. Que saudades da praia grande :-) Dos cafézinhos intermináveis em Sintra, das tardes que se prolongavam até ao jantar. Do barmácia na praia das maçãs.
    Beijos

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  2. Que saudades tenho de fazer isso contigo!
    Beijinhos, espero que estejam bem.
    SA

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