DESACERTO
O desassombro de não haver perdido
Desperta o desassossego
Do que não se chegou a encontrar
Os passos desvanecidos no desejo
Esvaído pelo tempo do leve toque
E do beijo mal contido.
Foi por ali a desoras
Que te envolvi
E me desenvolveste
Nem achados,
Nem sentidos
Mão na mão
De prazeres divergentes
Agora surges-me incessante
E bem visto
Mais ao perto
És apenas um desconhecido
E eu,
No fim do curto enredo,
Também.
AC
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