sábado, 31 de agosto de 2013

someone once said...


O mar segundo Sophia

 
Mar

De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua...

Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.

(Sophia de Mello Breyner Andresen)
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

«O Sporting é sempre uma equipa forte» (Jorge Jesus)


O último é para ti...



Le dernier carré (Milka), uma das mais criativas campanhas publicitárias dos últimos tempos tem marca portuguesa. E não é que o Miguel Durão fez alterar a linha de produção?

Chamar todo o céu com um sorriso*



O relógio marca um tempo que não é real. 
Os minutos já pararam de importar.
Reparas na minha mão esquecida sobre os teus cabelos 
enquanto, em silêncio, invento um poema de saudade.
É a despedida antecipada do amanhã que ainda não chegou.
Um gosto amargo que já repassa o corpo e a alma.
Faço um trato com o teu coração e nele gravo um recado:
Que eu possa ir junto dele, deixas?
Quero que saibas que sempre que olhas para mim
"chamas a ti todo o céu com um sorriso".

                                            ENd



* adaptação do título do poema de e. e. cummings (chamar a si todo o céu com um sorriso)

Hackers portugueses atacam 201 sites internacionais em menos de 24 horas


Milagres

      

"Ora, quem acha que um milagre é alguma coisa de especial?
Por mim, de nada sei que não sejam milagres:
ou ande eu pelas ruas de Manhattan,
ou erga a vista sobre os telhados
na direcção do céu,
ou pise com os pés descalços
bem na franja das águas pela praia,
ou fale durante o dia com uma pessoa a quem amo,
ou vá de noite para a cama com uma pessoa a quem amo,

ou à mesa tome assento para jantar com os outros,
ou olhe os desconhecidos na carruagem
de frente para mim, (...)"


Walt Whitman

Mau feitio aumenta esperança de vida



Afinal o crime (existencial) também compensa...

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

UNICEF e ACNUR alertam: crianças refugiadas na Síria já são um milhão


aprendendo a seguir a trajectória do sol

Do nascente ao poente, 
sempre sem o perder de vista
volta-se para onde quer que o sol esteja;
segue os seus raios em busca do seu brilho 
certo da sua presença
 ainda que encoberta por uma nuvem cinzenta de um céu de inverno.
Capaz de captar a essência  luminosa e vibrante mesmo no meio da penumbra.
Assim é viver.
                                             ENd

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

há dias em que as palavras não bastam


em que o silêncio fere demais
as vozes são a mais
as conversas demasiado banais
e os gestos ofendem mais do que confortam.
Há dias em que o único som suportado
 é o rumor concertado 
de uma onda do mar,
e o único gesto com significado
é o abraço apertado
 de quem ao teu lado
acompanha o seu embalar.
                                                                 ENd






PS: Acompanha bem com o azul macio do mar, à hora das gaivotas  
       "Quando a maré desce / E tudo fica mais calmo "

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

escrevendo a gosto






bic.jpg




somos assim: um ponto a caminhar à frente de um quadrado,

sem medo de assumir formas originais.

quatro ângulos por fechar e um ponto que se desenrola agora numa recta,

um fio de infinito urgente numa ânsia efémera de fechar ângulos.

É bom ou é mau?

    Um dia como este será sempre hoje na nossa memória.
                                                                                     
                                                                                          ENd

breves notas sobre a memória


"Esquece as palavras por momentos.

(...)

 O que temos para dizer não pode ser dito.

(...)

O peso da minha mão sobre a tua. 

(...)

Não me perguntes quem sou.

 Não me perguntas nada.

 Eu não sei responder a todas as perguntas do mundo.

 Pousa os lábios sobre a página.

 Pousa os lábios sobre o papel. 

Devagar, muito devagar. Vamos beijar-nos."



in A Casa, a Escuridão, José Luís Peixoto

RAZÕES DE UM MUNDO MENOR


O medo, neste século, já não é um produto artesanal.
Os aviões bombardeiros
- ou, em tempo de paz, as falências imprevistas-
impressionam pela tecnologia posta em acção.
Hoje, passa-se fome de modo bem mais moderno
do que no século XVIII, por exemplo.
Gonçalo M. Tavares, Uma Viagem à Índia, Caminho, p. 155”

breves notas sobre o meu Norte


"É difícil vermo-nos a nós próprios, sei bem. Falta a perspectiva da distância, os espelhos distorcem, o rosto com que nos olham está sempre tingindo pela cor que trazem por dentro. É também por isso que me faz tanta falta o meu lugar. Sem ele, talvez acreditasse no primeiro reflexo que me apresentassem. Sem ele, talvez dependesse desses humores para imaginar quem sou.

Assim, estou preparado para atravessar o mundo inteiro. E, se mais mundo houver, mais mundo será tocado pela minha pele. Mi-nha pe-le, palavras pronunciadas sílaba a sílaba. E nenhum continente é demasiado grande ou demasiado estéril para me impedir de atravessá-lo. E nenhum detector de metais conseguirá identificar o tamanho e os ângulos do lugar que levo comigo: amor. Repito: amor.

Eu tenho um lugar. Por isso, nunca me perco no mundo imenso."



O meu lugar
José Luís Peixoto, in revista Visão (Agosto, 2013)




PS: ainda rodo sobre mim própria...

Lets go party!

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18 dom / sun / dom / dim


17H

meo out jazz


the seven hills
city rockers


parque eduardo VII


19H

CLÁSSIC OS NA RUA


METROPOLITANA
Trio de
Percussões


PARQUE EDUARDO VII