sábado, 31 de dezembro de 2011

2011/2012

BOM ANO NOVO

COM SAÚDE, AMOR E PAZ

E TUDO O MAIS QUE FOR IMPORTANTE PARA VÓS


como diria Raul Solnado (ou António Feio que o citou)
FAÇAM O FAVOR DE SER FELIZES

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

domingo, 25 de dezembro de 2011

Contra tudo e contra todos...


...Um doce e feliz Natal.
Que cada um de nós construa o Natal com que sempre sonhou, sejam quais forem as circunstâncias!!!



sábado, 24 de dezembro de 2011

Faltava-nos a Árvore de Natal!


Merry Christmas Baby !

Merry Christmas

Para isso fomos feitos...




Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.

Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.

Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.

Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.


Vinícius de Moraes

Little Drummer Boy :-)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mário Viegas - Natal

Chegou o Natal!

Poema de Natal (Manuel Alegre)

 

Acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Era gente a correr pela música acima.
Uma onda uma festa. Palavras a saltar.

Eram carpas ou mãos. Um soluço uma rima.
Guitarras guitarras. Ou talvez mar.
E acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.

Na tua boca. No teu rosto. No teu corpo acontecia.
No teu ritmo nos teus ritos.
No teu sono nos teus gestos. (Liturgia liturgia).
Nos teus gritos. Nos teus olhos quase aflitos.
E nos silêncios infinitos. Na tua noite e no teu dia.
No teu sol acontecia.

Era um sopro. Era um salmo. (Nostalgia nostalgia).
Todo o tempo num só tempo: andamento
de poesia. Era um susto. Ou sobressalto. E acontecia.
Na cidade lavada pela chuva. Em cada curva
acontecia. E em cada acaso. Como um pouco de água turva
na cidade agitada pelo vento.

Natal Natal (diziam). E acontecia.
Como se fosse na palavra a rosa brava
acontecia. E era Dezembro que floria.
Era um vulcão. E no teu corpo a flor e a lava.
E era na lava a rosa e a palavra.
Todo o tempo num só tempo: nascimento de poesia.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

coisas que amanhã não me interessam nada...

35 : o número natural seguinte ao 34 e anterior ao 36.

File: Pirâmide de 35 animation.gif esferas

é a soma dos cinco primeiros números triangulares , tornando-se um número tetraédrico .

35 é o número de maneiras em que três coisas podem ser seleccionadas a partir de um conjunto de sete coisas originais, também conhecida como a " combinação de sete coisas tomadas três de uma vez ".

35 é um número cubo centrado , um número pentagonal e um número pentatope .

35 é ainda a bitola básica para as películas analógicas de fotografias e imagens em movimento.



36 é o número natural seguinte a 35 e anterior a 37 .

É o menor número n com exatamente 8 soluções para a equação φ (x) = n. Sendo o menor número com exatamente 9 divisores , 36 é um número altamente composto . A soma de alguns subconjuntos de seus divisores (por exemplo, 6, 12 e 18) dá 36, portanto 36 é um número semiperfeito.

Este número é a soma de um primo gémeo (17 + 19), a soma dos cubos dos primeiros três números inteiros , e o produto dos quadrados dos três primeiros números inteiros.

36 é o número de graus no ângulo interior de cada ponta de um pentagrama regular .

O número atómico do kripton.


A tradição judaica diz que o número 36 teve um significado especial desde o início do tempo: De acordo com o Midrash , a luz criada por Deus no primeiro dia da criação brilhou por exatamente 36 horas, foi substituída pela luz do dom que foi criada no quarto dia. A Torah manda amar, respeitar e proteger 36 vezes o desconhecido. Além disso, em cada geração há 36 pessoas justas (o "Lamed Vav Tzadikim"), em cujo mérito o mundo continua a existir. Na celebração moderna de Hannukah , 36 velas são acesas na menorah ao longo dos 8 dias de férias (não incluindo a vela shamash).

Numa lenda Maori sobre a criação do homem pelo deus Tane , 36 deuses participaram activamente na montagem da várias partes do ser humano antes de Tane lhe dar vida.

Fonte Wikipédia

adaptado


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

John Coltrane & Miles Davis - Bye Bye Blackbird (mucho cool, baby!)

Cool, baby!

Hot Clube - Praça da Alegria
21.12.2011
4to Hot Clube de 1963 (Bernardo Moreira - ctbx, Justiniano Canelhas - piano e Manuel Jorge Veloso bat + convidados) às 22h
7to Hot Clube de Portugal (Bruno Santos - gtr, João Moreira - trp, Pedro Moreira - sax, Luís Cunha - trb, Rodrigo Gonçalves - pno, Bernardo Moreira - ctbx e André Sousa Machado - bat) às 23h

Shhh, speak low ;-)

Esta acompanha com um sorriso e com os votos de que "todos consigam fazer com que a música nunca acabe" ...

Yesterday I Heard The Rain e onde estavas tu? :-)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Faites vos jeux ...Rien ne vas plus

Qual é a tua essência?

O que nos distingue, nos torna autênticos, são as características imutáveis do nosso ser. Tudo o resto não passa de manifestações, aspectos mutáveis, meros acidentes.
A essência persiste, é eterna. Tudo o resto é efémero.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Contam-se pelos dedos da mão, felizmente.

O que Distingue um Amigo VerdadeiroNão se pode ter muitos amigos. Mesmo que se queira, mesmo que se conheçam pessoas de quem apetece ser amiga, não se pode ter muitos amigos. Ou melhor: nunca se pode ser bom amigo de muitas pessoas. Ou melhor: amigo. A preocupação da alma e a ocupação do espaço, o tempo que se pode passar e a atenção que se pode dar — todas estas coisas são finitas e têm de ser partilhadas. Não chegam para mais de um, dois, três, quatro, cinco amigos. É preciso saber partilhar o que temos com eles e não se pode dividir uma coisa já de si pequena (nós) por muitas pessoas.

Os amigos, como acontece com os amantes, também têm de ser escolhidos. Pode custar-nos não ter tempo nem vida para se ser amigo de alguém de quem se gosta, mas esse é um dos custos da amizade. O que é bom sai caro. A tendência automática é para ter um máximo de amigos ou mesmo ser amigo de toda a gente. Trata-se de uma espécie de promiscuidade, para não dizer a pior. Não se pode ser amigo de todas as pessoas de que se gosta. Às vezes, para se ser amigo de alguém, chega a ser preciso ser-se inimigo de quem se gosta.

Em Portugal, a amizade leva-se a sério e pratica-se bem. É uma coisa à qual se dedica tempo, nervosismo, exaltação. A amizade é vista, e é verdade, como o único sentimento indispensável. No entanto, existe uma mentalidade Speedy González, toda «Hey gringo, my friend», que vê em cada ser humano um «amigo». Todos conhecemos o género — é o «gajo porreiro», que se «dá bem com toda a gente». E o «amigalhaço». E tem, naturalmente, dezenas de amigos e de amigas, centenas de amiguinhos, camaradas, compinchas, cúmplices, correligionários, colegas e outras coisas começadas por c.
Os amigalhaços são mais detestáveis que os piores inimigos. Os nossos inimigos, ao menos, não nos traem. Odeiam-nos lealmente. Mas um amigalhaço, que é amigo de muitos pares de inimigos e passa o tempo a tentar conciliar posições e personalidades irreconciliáveis, é sempre um traidor. Para mais, pífio e arrependido. Para se ser um bom amigo, têm de herdar-se, de coração inteiro, os amigos e os inimigos da outra pessoa. E fácil estar sempre do lado de quem se julga ter razão. O que distingue um amigo verdadeiro é ser capaz de estar ao nosso lado quando nós não temos razão. O amigalhaço, em contrapartida, é o modelo mais mole e vira-casacas da moderação. Diz: «Eu sou muito amigo dele, mas tenho de reconhecer que ele é um sacana.» Como se pode ser amigo de um sacana? Os amigos são, por definição, as melhores pessoas do mundo, as mais interessantes e as mais geniais. Os amigos não podem ser maus. A lealdade é a qualidade mais importante de uma amizade. E claro que é difícil ser inteiramente leal, mas tem de se ser.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A música

A música é capaz de reproduzir, em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria.


Ludwig van Beethoven

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O "Cartão de Boas Festas" do David Fonseca :)

Invento-me neste desejo de te abraçar...

(...)

Invento-me vento, nortada, brisa, aragem,
Para de forma empolgada,
Agitar teu rio, ondular teu mar...


Invento-me, nestas todas metamorfoses
de ser eu própria, que trago silenciadas no meu espírito,
E ensaio-me assim, neste ser,
Nestas mil formas adoptadas,
Só porque te encontro ao inventar-me,
Mas porque te invento somente a ti!

Beatriz Barroso
in «Os Dias do Amor», por Inês Ramos,
O título também é da autoria da poeta

Um Abraço!

Será que vai tocar esta no dia 15? Talvez, tão velhinha que esta é... há-de estar farto de a tocar

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Alors On Danse

Para quem tiver vontade dançar!

Dezembro

Espero há duas horas.
Sem pressa, sem angústia
Como alguém que espera uma ausência há demasiado tempo.
Assisto à porta que finalmente se fecha sobre uma ilusão
e ao pó que teima em cair,
lentamente,
numa casa esventrada que não é a minha.
Tranco a porta. Troco a chave.
Traço um sorriso no rosto.
Reconheço-me. Recomeço.
Regresso a casa.
As paredes sujas reflectem agora a alegria das vozes amigas.
As molduras suspensas ainda aguardam por momentos felizes.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Ora somos todos um impresso...

Sobre a união orçamental de Merkozy e a disciplina fiscal


 
sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=35320
 
Aqui vai um excerto da minha recomendação de leitura para o fim-de-semana, a conjugar com a ignorada CRP:

Artigo 308.º - Traição à Pátria
Aquele que, por meio de usurpação ou abuso de funções de soberania:
a) Tentar separar da Mãe-Pátria ou entregar a país estrangeiro ou submeter à soberania estrangeira todo o território português ou parte dele; ou
b) Ofender ou puser em perigo a independência do País;
é punido com pena de prisão de dez a vinte anos.


Fonte: Código Penal português (LIVRO II - Parte especial, TÍTULO V - Dos crimes contra o Estado - CAPÍTULO I - Dos crimes contra a segurança do Estado - SECÇÃO I - Dos crimes contra a soberania nacional - SUBSECÇÃO I - Dos crimes contra a independência e a integridade nacionais)




 


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011