segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Há dias assim e há dias assado...

Abre-se com o dia
A expectativa do café sem açucar
E sem grandes ambições
O encanto súbito
Do eléctrico que desliza pelos carris
Transportando rostos imperfeitos
Onde é missão impossível
Adivinhar um sorriso
Mas o fundo cor-de-rosa dos edifícios
Embora não se estenda ao fim das histórias
Conforta o coração arrefecido
Pela chuva constante de um breve olhar.
Ah! Pudesse a vida recomeçar noutro dia
Que não segunda-feira...

Sem comentários:

Enviar um comentário