sábado, 31 de dezembro de 2011
2011/2012
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
Contra tudo e contra todos...
sábado, 24 de dezembro de 2011
Para isso fomos feitos...
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
Vinícius de Moraes
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Poema de Natal (Manuel Alegre)
Era gente a correr pela música acima.
Uma onda uma festa. Palavras a saltar.
Eram carpas ou mãos. Um soluço uma rima.
Guitarras guitarras. Ou talvez mar.
E acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.
Na tua boca. No teu rosto. No teu corpo acontecia.
No teu ritmo nos teus ritos.
No teu sono nos teus gestos. (Liturgia liturgia).
Nos teus gritos. Nos teus olhos quase aflitos.
E nos silêncios infinitos. Na tua noite e no teu dia.
No teu sol acontecia.
Era um sopro. Era um salmo. (Nostalgia nostalgia).
Todo o tempo num só tempo: andamento
de poesia. Era um susto. Ou sobressalto. E acontecia.
Na cidade lavada pela chuva. Em cada curva
acontecia. E em cada acaso. Como um pouco de água turva
na cidade agitada pelo vento.
Natal Natal (diziam). E acontecia.
Como se fosse na palavra a rosa brava
acontecia. E era Dezembro que floria.
Era um vulcão. E no teu corpo a flor e a lava.
E era na lava a rosa e a palavra.
Todo o tempo num só tempo: nascimento de poesia.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
'Tá bem visto...
Oscar Wilde
Para uma menina (às vezes) incompreendida
Pensas que encheu meu coração de alegria?
Há outra alegria, brotando de uma fonte interior.
Essa o mundo nunca entende."
Bai Juyi
(Feliz tu que tens essa alegria :)
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
coisas que amanhã não me interessam nada...
35 : o número natural seguinte ao 34 e anterior ao 36.
é a soma dos cinco primeiros números triangulares , tornando-se um número tetraédrico .
35 é o número de maneiras em que três coisas podem ser seleccionadas a partir de um conjunto de sete coisas originais, também conhecida como a " combinação de sete coisas tomadas três de uma vez ".
35 é um número cubo centrado , um número pentagonal e um número pentatope .
É o menor número n com exatamente 8 soluções para a equação φ (x) = n. Sendo o menor número com exatamente 9 divisores , 36 é um número altamente composto . A soma de alguns subconjuntos de seus divisores (por exemplo, 6, 12 e 18) dá 36, portanto 36 é um número semiperfeito.
Este número é a soma de um primo gémeo (17 + 19), a soma dos cubos dos primeiros três números inteiros , e o produto dos quadrados dos três primeiros números inteiros.
36 é o número de graus no ângulo interior de cada ponta de um pentagrama regular .
O número atómico do kripton.
A tradição judaica diz que o número 36 teve um significado especial desde o início do tempo: De acordo com o Midrash , a luz criada por Deus no primeiro dia da criação brilhou por exatamente 36 horas, foi substituída pela luz do dom que foi criada no quarto dia. A Torah manda amar, respeitar e proteger 36 vezes o desconhecido. Além disso, em cada geração há 36 pessoas justas (o "Lamed Vav Tzadikim"), em cujo mérito o mundo continua a existir. Na celebração moderna de Hannukah , 36 velas são acesas na menorah ao longo dos 8 dias de férias (não incluindo a vela shamash).
Numa lenda Maori sobre a criação do homem pelo deus Tane , 36 deuses participaram activamente na montagem da várias partes do ser humano antes de Tane lhe dar vida.
Fonte Wikipédia
adaptado
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Cool, baby!
21.12.2011
7to Hot Clube de Portugal (Bruno Santos - gtr, João Moreira - trp, Pedro Moreira - sax, Luís Cunha - trb, Rodrigo Gonçalves - pno, Bernardo Moreira - ctbx e André Sousa Machado - bat) às 23h
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Qual é a tua essência?
domingo, 11 de dezembro de 2011
A última que tocaram no concerto de hoje!
Mas sabe sempre bem ouvir esta
sábado, 10 de dezembro de 2011
Contam-se pelos dedos da mão, felizmente.
Os amigos, como acontece com os amantes, também têm de ser escolhidos. Pode custar-nos não ter tempo nem vida para se ser amigo de alguém de quem se gosta, mas esse é um dos custos da amizade. O que é bom sai caro. A tendência automática é para ter um máximo de amigos ou mesmo ser amigo de toda a gente. Trata-se de uma espécie de promiscuidade, para não dizer a pior. Não se pode ser amigo de todas as pessoas de que se gosta. Às vezes, para se ser amigo de alguém, chega a ser preciso ser-se inimigo de quem se gosta.
Em Portugal, a amizade leva-se a sério e pratica-se bem. É uma coisa à qual se dedica tempo, nervosismo, exaltação. A amizade é vista, e é verdade, como o único sentimento indispensável. No entanto, existe uma mentalidade Speedy González, toda «Hey gringo, my friend», que vê em cada ser humano um «amigo». Todos conhecemos o género — é o «gajo porreiro», que se «dá bem com toda a gente». E o «amigalhaço». E tem, naturalmente, dezenas de amigos e de amigas, centenas de amiguinhos, camaradas, compinchas, cúmplices, correligionários, colegas e outras coisas começadas por c.
Os amigalhaços são mais detestáveis que os piores inimigos. Os nossos inimigos, ao menos, não nos traem. Odeiam-nos lealmente. Mas um amigalhaço, que é amigo de muitos pares de inimigos e passa o tempo a tentar conciliar posições e personalidades irreconciliáveis, é sempre um traidor. Para mais, pífio e arrependido. Para se ser um bom amigo, têm de herdar-se, de coração inteiro, os amigos e os inimigos da outra pessoa. E fácil estar sempre do lado de quem se julga ter razão. O que distingue um amigo verdadeiro é ser capaz de estar ao nosso lado quando nós não temos razão. O amigalhaço, em contrapartida, é o modelo mais mole e vira-casacas da moderação. Diz: «Eu sou muito amigo dele, mas tenho de reconhecer que ele é um sacana.» Como se pode ser amigo de um sacana? Os amigos são, por definição, as melhores pessoas do mundo, as mais interessantes e as mais geniais. Os amigos não podem ser maus. A lealdade é a qualidade mais importante de uma amizade. E claro que é difícil ser inteiramente leal, mas tem de se ser.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Será que há respostas para tudo?
Has your heart had enough
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
A música
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Invento-me neste desejo de te abraçar...
Para de forma empolgada,
Agitar teu rio, ondular teu mar...
de ser eu própria, que trago silenciadas no meu espírito,
E ensaio-me assim, neste ser,
Nestas mil formas adoptadas,
Só porque te encontro ao inventar-me,
Mas porque te invento somente a ti!
O título também é da autoria da poeta
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Dezembro
domingo, 4 de dezembro de 2011
ahhh e tal.... estava só a brincar... e, também, agora já não vale.
Desejo e felicidade
"Há o desejo, que não tem limite, e há o que se alcança, que o tem.
A felicidade consiste em fazer coincidir os dois."
sábado, 3 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Sobre a união orçamental de Merkozy e a disciplina fiscal
Fonte: Código Penal português (LIVRO II - Parte especial, TÍTULO V - Dos crimes contra o Estado - CAPÍTULO I - Dos crimes contra a segurança do Estado - SECÇÃO I - Dos crimes contra a soberania nacional - SUBSECÇÃO I - Dos crimes contra a independência e a integridade nacionais)