quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Caminhos paralelos

A gente acorda um dia e depara-se com as dez pragas do Egipto (Mubarak excluído) em pleno território existencial. O filme é de acção e drama e não comprámos o bilhete. Queremos partilhar com o mundo, mas este tem um carregamento de bocetas de Pandora  abrir em cadeia e não nos liga peva. Os dias vão passando e em cada um estreia a sequela.
Primeiro, o espanto, depois a depressão, a seguir a alma rasteja em pedaços sem saber por onde. Aqui e ali, uma pitada de desânimo e tudo bem regado com desespero.
Erro recorrente: manter-se informado sobre o que se passa à nossa volta.
Como quebrar a maldição?
1º - Fazer caminhadas matinais;
2º - Ter pelo menos um CD de Ben Harper e de Bob Marley junto à aparelhagem;
3º - Ler um bom livro desprovido de grandes enredos ou quadros emocionais;
4º - Reservar, pelo menos, 5 minutos de silêncio por dia;
5º - Escrever uma carta a um amigo;
6º - Sorrir, com ou sem vontade, em privado;
7º - Falar com Deus e se não se acreditar, falar com Ele na mesma.

Se é uma solução, não sei. Mas quer-me parecer que é um bom princípio.

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